sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Devaneios de um longo dia


Relacionamentos são uma droga. São coisas chatas que tem momentos bons e ruins. Um saco isso. Quem disse que o ser humano precisa dessa bipolaridade? Isso tira a paz de um. Relacionamento é isso, é não ter paz, é não ter certeza do futuro, é viver, se alegrar e se entristecer. Relacionamento é onde um conjunto de sentimentos mais uma carga de aprendizagem de vida, misturada a várias outras coisas, resulta em um denominador comum. Relacionamento é um porre. E quando esse é predominado pelo amor, aí não tem jeito, não tem para onde correr. É uma das piores drogas que existem no mundo. 

Essa droga é seríssima, muitas pessoas já morreram devido a ela. Depois que você prova do relacionamento, alguns sintomas vão surgindo devagarinho e quando você percebe – se der tempo para percepções – já era. Lá está você uma hora em êxtase, outra em um relaxamento profundo e em muitas vezes você se pega paranoico, louco, angustiado, inseguro, ciumento, possessivo. E quando você se encontra carente ao extremo? Ôh, nem me queira lembrar dos momentos de carência, ninguém merece ser o carente e o alvo da carência exagerada de alguém. Mas não nos enganemos, todo mundo é, foi e será um carente em potencial. 

Ai, ai, ai, como lhe dar com os relacionamentos? Aparentemente são simples. Desde dentro da barriga de nossa mãe já nos relacionamos com ela, surgimos de seu íntimo e ela nos carrega por nove longos meses. E mesmo assim, depois de nascidos, já grandes, ainda discutimos com ela e gritamos para os sete ventos “você não me entende”. Na verdade temos, tivemos e teremos essa crise com mais de 90% dos nossos relacionamentos
, sejam eles amorosos, familiares, amigáveis, etc.

Volto a dizer que relacionamentos são uma droga. Sem eles poderemos morrer de depressão, com eles também. Não é chato isso? Para quê ter algo no mundo que pode nos matar de qualquer jeito? Nã, até parece aquele ditado “se ficar o bicho come e se correr o bicho pega”. Pense numa droga danada são os relacionamentos. Já nascemos dependentes deles e são eles que nos dão o essencial para viver. Nos damos com eles todos os dias, de diversas formas e precisamos deles a cada dia mais. Não é 
a toa que a tecnologia sempre anda junto com eles, escrita, telegrafo, telefone, músicas, pinturas, fotografias, cinema, televisão, rádio, blog, Facebook, celular, Smartphone e seus diversos aplicativos, como o WathsApp, são exemplos de ferramentas criadas para nos relacionarmos. Isso não é lindo? 

Relacionamentos são uma droga. Uma droga terrível que às vezes nos torna as piores pessoas do mundo, entretanto, na maioria das vezes, realça o melhor de nós. 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

“O mundo começa agora. Apenas começamos"


Finalmente 2012 está acabando. Tinha dias que eu acordava e pensava “hoje já é sexta-feira, o tempo tá passando rápido demais”, outros dias eu olhava para o relógio e falava “aff tempo que não passa”. Mas passou. Um dia desses eu estava tirando a primeira foto de 2012, estava brindando por um ano mais feliz, estava tendo discussão em pleno carnaval e chorando no meu aniversário. Um dia desses eu estava sem estágio, um dia desses era o primeiro dia no meu estágio.

2012 foi, definitivamente, o ano das mudanças, e isso já estava previsto. Nunca me vi tão surpresa como nesse ano. Tudo bem que esse não foi o melhor ano de minha vida, assim como não foi o pior. 2012 trouxe para mim decepções que serviram para meu crescimento espiritual e oportunidades diversas e maravilhosas que levarei para o resto de minha vida.

Se me perguntarem se mudei, mudei. Se foi para melhor, acredito que sim, afinal percebi que nem tudo na vida é lindo e maravilhoso, assim como nem tudo na vida é feio e péssimo. Perdi minha paciência e comecei a levantar minha voz. Profissionalmente me encontrei e já sei o que serei pelo resto de minha vida. Sobre amizades, desde sempre reconheci quais são as certas, agora só quero preservá-las, além disso conheci pessoas maravilhosas esse ano e me desfiz daquelas que não influenciavam em nada. Estou amando e pagando com minha língua devido ao meu namoro a distancia, mas quer saber estou aprendendo tanto com isso, é uma experiência maravilhosa.

2012 começou difícil e aos poucos foi se modificando, é como aquele ditado “depois da tormenta vem a calmaria”. E em 2013 é o que desejo, calmaria. Não aquela calmaria de morgação, ou tudo morto, mas a calmaria de felicidade e sabedoria. Aquela que te ajuda nos momentos difíceis e te ajuda a resolver as coisas sem afobação. E preciso disso porque vamos combinar meu amor, TCC vem aí, assim como a formatura e o inicio de um novo ciclo. 

As pedras de 2012 passaram. 2013 chega com mais desafios que são precisos e irão passar, assim como dizia Renato Russo na música que mais amo dele, Metal contra nuvens, “Tudo passa, tudo passará, e nossa história não estará pelo avesso assim sem final feliz, teremos coisas bonitas para contar. E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe para trás, apenas começamos, o mundo começa agora, apenas começamos”.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Por que não se faz sequências de filmes tão boas quanto o primeiro??


Fico revoltada quando sai sequências de filmes que adoro e não são boas. Isso aconteceu com Um príncipe em minha vida, Se beber não case, Todo mundo em pânico, American Pie (depois do terceiro), O abismo do medo, Pânico na Floresta, Olhos Famintos, entre outros. Mas nada me revoltou tanto como Resident Evil. 

Quando assisti Resident Evil – o Hospede Maldito para mim foi o melhor filme de zumbi de todos os tempos. A trama, o suspense, a conspiração da Umbrella, perfeito. Nisso veio o segundo filme que tava bem legal, explicou muitas coisas e etc, mas vamos combinar Resident Evil morreu aí. Assisti o terceiro e uma droga, vários fios soltos na história, o quarto foi bem pior e agora, que acabei de assistir o quinto, decidi se sair o sexto em diante não vou perder meu tempo.

Esse quinto tem muitas imagens superficiais comparado com o primeiro, fora que, mais uma vez, os roteiristas deixaram vários fios soltos. Resumindo, mais um filme de ação idiota e muito mal feito. Ele não tem uma história boa para prender o telespectador, até as cenas de ações são muito forçadas e desde quando zumbi corre mais do que gente viva???

O quinto começa com a última cena do quarto filme, depois Alice acorda em uma subestação da Umbrella na Rússia. O filme todo se passa na fuga de Alice dessa subestação, o que se torna cansativo e não responde nenhuma pergunta, como cadê a Claire? A rainha vermelha volta, mas não dá em nada, ela nem tem a segurança e um objetivo definido como no primeiro filme. Eu pagava pau para a rainha vermelha do primeiro, agora essa só o que faz é ordenar a morte da Alice e soltar novas ameaças biológicas.

Estou eu revoltada por ter gasto meu precioso tempo com esse filme. Como todas as outras decepções que tive em seqüências, vivo a me perguntar, por que não continuar a história original? Frustrada mais uma vez.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um pouco de Eva e de Lilith na história da imprensa do Vale do São Francisco.

Cinco mulheres, entre elas pernambucanas e baianas, que fizeram história no Vale do São Francisco. Algumas ficaram famosas, outras permaneceram no anonimato, mas que se fizeram importantes para uma classe profissional que ainda está em construção nas cidades de Petrolina e Juazeiro, a imprensa. “Filhas de Lilith na Imprensa em Juazeiro e Petrolina” é um livro reportagem perfil, que traz a história de Elisabete Campos Souza, Inah Tôrres, Maria Izabel Muniz Figueiredo, Layze de Luna Brito e Lucélia Eloísa Barbosa Almeida, mulheres que vivenciaram e participaram do inicio do jornal impresso e do rádio na região.
Escrito por Jaquelyne de Almeida Costa e Juciana Tenório Cavalcante, publicado em 2010 pela editora Livro Rápido, o livro reportagem é resultado do trabalho de conclusão do curso Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Multimeios. As autoras, que são jornalistas formadas, são pernambucanas, Juciana natural de Belém do São Francisco e Jaquelyne de Petrolina. Apaixonadas pela escrita e pelo jornalismo buscaram na Universidade do Estado da Bahia a formação que tanto desejavam. Juciana, foi repórter do Jornal Diário da Região, em 2009 ganhou o prêmio Destaque Imprensa como revelação no jornalismo impresso, hoje é jornalista da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Petrolina. Jaquelyne desde pequena se identificou com poesia, ganhou prêmios e concursos, é membro da União Brasileira de Escritores de Petrolina, atualmente é assessora de imprensa da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina.
Filhas de Lilith na Imprensa. Mas por que escolheram Lilith, se essa é conhecida por muitos como um ser demoníaco? De acordo com as autoras, Lilith foi escolhida não pela característica maligna que esse nome leva, e sim pela representação de liberdade e igualdade de direitos, já que ela foi a primeira esposa de Adão e se rebelou contra ele. Segundo comentários cabalísticos do Pentateuco, Lilith foi feita do pó para fazer companhia a Adão, entretanto não suportou o autoritarismo do seu companheiro, pois não aceitava ser dominada e inferiorizada a um ser da mesma origem que a sua. Diante disso deixou o Paraíso.
O que essas cinco mulheres têm de Lilith? A liberdade de seguir os seus desejos e sonhos. Elas não se rebelaram contra os companheiros e a família. Muito pelo contrário, o que há em comum nelas além da paixão pela imprensa são o apoio e a influência que receberam da família para praticar o que gostavam.
A primeira perfilada Betinha do Pharol foi uma das melhores tipógrafas da região. Seu pai que faleceu quando ela tinha quatro anos, também foi tipógrafo. Estudou até o quinto ano do ensino fundamental, por não ter condições financeiras para concluir os estudos. Sonhava em trabalhar no Jornal o Pharol, não como jornalista e sim com tipografia. O Pharol foi seu primeiro emprego e ficou lá até a aposentadoria, ganhou a confiança de Seu Joãozinho do Pharol, dono do jornal, tornou-se revisora e aprendeu muitas coisas, como corte e costura lendo as revista que chegavam no veículo.
Mais do que uma colunista social, Inah Tôrres segunda perfilada do livro, foi retratada pelas autoras não só como a jornalista que trouxe a coluna social para o Vale do São Francisco e sim como uma guerreira que enfrentou um câncer e como um exemplo de jornalista ética. Inah, que era de Caruaru, se encantou por Petrolina pelas histórias que seu irmão, também jornalista. Mas, só veio morar na cidade depois que seu marido decidiu se mudar. Chegando ao Vale, Inah foi convidada a trabalhar no Pharol, sendo a primeira jornalista na cidade. Depois, junto com seu amigo Gentil, surgiu a idéia de fazer a coluna social “Com Você... Crônica Social”. Já em 1982 recebeu o convite para ser locutora na rádio Grande Rio AM, aceitou e fez o programa Em Sociedade.
Maria Izabel Muniz, conhecida como Bebela, é a terceira perfilada do livro. Juazeirense, apaixonada por sua cidade, Bebela formada em pedagogia, é conhecida por suas poesias, histórias, pelo teatro e também por ser jornalista cultural. Foi a primeira Secretária Municipal de Educação e Cultura em Juazeiro, escreveu para vários jornais, principalmente para o Jornal Juazeiro, hoje conhecido como Diário da Região. Também, foi radialista na Rádio Juazeiro e participou, na década de 1980, das radionovelas dirigidas por Hértz Félix, na Emissora Rural.
Também juazeirense, Layze de Luna, quarta perfilada, retrata sua paixão e admiração por Juazeiro nas crônicas que a fez famosa na região. Layze que desde pequena já sabia o que queria, não mediu palavras nas inúmeras crônicas construídas por ela com o intuito de admirar e criticar, como no texto “O Prepotente”.
A quinta e ultima perfilada é Lu Almeia. Pernambucana, da cidade de Floresta, Lu se mudou para o Vale do São Francisco a fim de estudar agronomia, todavia, influenciada por seu marido, acabou se rendendo aos encantos do rádio e foi trabalhar como locutora na rádio Vale FM, em Juazeiro. Foi uma das mulheres a implantar o jornalismo em uma emissora de rádio FM, apresentando o boletim Vale Notícias.
Filhas de Lilith na Imprensa em Juazeiro e Petrolina, além da história dessas cinco mulheres, traz fotos, matérias presentes no portfólio da maioria delas e depoimentos de jornalista, antropólogos, familiares, pessoas que conviveram com essas profissionais, para ilustrar o livro e deixar a narração com ritmo leve e agradável. A fim de situar os leitores com as décadas vividas por essas mulheres, há sempre entrelaçado com as histórias das perfiladas um contexto histórico. As autoras, em alguns perfis citavam poetas famosos para caracterizar alguns momentos ou gestos das perfiladas, o que se faz notar o gosto por poesias da autora Jaquelyne.
O livro Filhas de Lilith na Imprensa em Juazeiro e Petrolina, não é apenas um livro que conta a trajetória de cinco profissionais da imprensa local, ele, acima de tudo, é uma parte valiosa da história do Vale do São Francisco.  Elisabete Campos Souza, Inah Tôrres, Maria Izabel Muniz Figueiredo, Layze de Luna Brito e Lucélia Eloísa Barbosa Almeida, cinco mulheres que fizeram a diferença e participaram ativamente na construção da imprensa do Vale do São Francisco. Cinco mulheres que mesmo apoiadas e incentivadas a seguir seus desejos e sonhos, enfrentaram algumas dificuldades ao longo do caminho, mas nunca abaixaram a cabeça e desistiram do que tanto gostavam por medo, critica, doença e idade. Foram livres para fazerem o que desejavam, para serem mães de família e profissionais exemplares. Para tais qualificações, passaram a ser Filhas de Lilith.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Algo que eu queria agora....





Hoje eu queria escrever algo bonito, interessante, algo que reflita meus pensamentos e faça vocês, que me acompanham, pensarem sobre minhas palavras. Na verdade há muito tempo quero escrever algo com prazer, não apenas por obrigação, hoje isso está mais intenso em mim, porém, não sei sobre o que escrever.


Estou agora ouvindo Marcelo Camelo e martelando minha cabeça com perguntas do tipo: qual tema é melhor para se escrever? Morte, amor, perdas, medo? Ah que se dane. Daqui a pouco estarei escrevendo que a minha simplicidade para escrever coisas subjetivas morreu, que o amor pela escrita ainda continua, que perco meu tempo iniciando um texto e nunca finalizando e que tenho medo de perder o amor por tudo isso...

E antes que eu deixe, também, esse pequeno texto sem terminar, finalizo com a seguinte oração: Deusinho meu dai-me paciência para escrever tudo o que desejo e expulse essa preguiça que paira sobre mim, afim de fortalecer uma das coisas que tenho de melhor, que é escrever para esse blog. Amém!

terça-feira, 12 de junho de 2012

"Jour des Amoureux"


Não me lembro da última vez que choveu no dia dos namorados. Muito menos com uma chuva igual a de hoje, chuva com cara de março, com cara de fim de verão, chuva que veio só para dar esperança, trazer nostalgia e ir embora. É, hoje é dia dos namorados e essa chuva me fez pensar e escrever sobre esse dia no ônibus voltando para casa de mais uma aula na adorável e longe UNEB.

Jour des Amoureux (para leigos, a pronuncia é /jurr dez amurrêu/ lembrando que esse RR é o r chato do francês)... Mais um data capitalista, mais um dia conturbado no facebook, mais um dia em que os donos de floricultura, motéis e restaurantes estarão “very, very happy”. O dia dos namorados, também, é uma data importante para aqueles que são “desnaturados” (como minha vó diz), que não tem uma atitude para surpreender a pessoa amada. Uma outra função do dia dos namorados é deixar várias pessoas românticas e nostálgicas. Eu, por exemplo, sou uma delas.

A maioria das postagens do Facebook, hoje, era referido a esse dia lindo. Porém, nem todas eram desejando “feliz dia dos namorados”, a maioria se dividiram em melosidade ao extremo e “ser solteiro é foda”. Chegou a um ponto que eu não sabia o que sentia. Uma hora era engraçado, outra deprimente, depois começou a ficar ridículo.  Mas de boa, iniciei e fechei o dia com um sincero “feliz dia dos namorados”. Depois disso tudo, não pude deixar de ficar nostálgica e lembrar, desde minha adolescência, o que significava esse dia e as memórias que eu tenho dele.

Sou romanticazinha, muitas pessoas sabem disso, e por mais que eu acredite que dia dos ados é  forçado demais, já tive minha época de invejinha sadia e sonhar com esse dia. Quando eu estava na oitava séria até o terceiro ano, eu queria ter um namorado para quando chegar esse dia, receber um buquê de rosas na escola, ou aqueles carros de mensagem brega. Resumindo, na época, namorar para mim era demonstração de carinho em público na forma exagerada que causasse inveja. Depois dessa fase, dia dos namorados, era apenas um dia normal que os casais resolviam se presentear. Hoje, é uma data forçada, mas que pode vim a ser especial se o casal se amar, ser sincero e saber tornar esse dia, algo inesquecível, que por mais que briguem, se separem esse casal vai sempre se lembrar com carinho.

Atualmente, como muitos sabem, estou solteira e feliz, nada de carência de dia dos namorados, apenas uma nostalgia boa. Hoje, enquanto eu escrevia essas frases loucas e sem nexo sentada no ônibus voltando para casa, lembrei do meu primeiro dia dos namorados que passei comprometida. Ganhei uma cesta de chocolate, uma rosa e uma pulseira, dei uma caixa em forma de coração cheia de chocolate, com uma foto minha, que ao termino do namoro voltou a mim com a seguinte frase: “há encantos e desencantos, entre nós nada mais há”. Eu tinha 14 anos.

Já com os meus 20, ganhei de meu “ex ex” namorado, quando estávamos ficando, um ursinho que até hoje está em cima de minha cama. Lembro que me assustei porque eu tinha chegado de uma das viagens mais loucas de minha vida, e não esperava ganhar nada da pessoa que sempre sentirei um carinho enorme, além de que eu só estava ficando. Ano passado foi o ultimo ano, até agora, que passei namorando nessa data. E o que mais gostei, não foi o presente, a forma que foi dado, ou minha preocupação sem saber como presentear. O que mais gostei foi vê meu ex todo vestido de “homenzinho”, com blusa pólo e sapato no São João da Pastoral, só porque muito tempo antes eu vivia dizendo que ele tinha que ter uma blusa pólo. 

Moral da história. A vida é feita de detalhes, pra quê um presente super caro (que eu não iria reclamar kk), se a forma como ele é dado ou o que ele significa vem a ser o mais importante? Isso, pessoas lindas que lêem esse blog, também pode ser chamado de lembranças.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sobre ela


***E aê gente? Então, tem um tempinho que um amigo pediu para ler o que ele escreveu e tal, daí só pude ler hoje, na verdade agora. Gostei muito e eu disse que ia publicar aqui e vou publicar. Na realidade o texto é muito bom, é curto, objetivo e a forma como ele descreve a menina é, digamos, tocante. Espero que curtam, comentem e etc!!

Você já encontrou uma pessoa livre? Aquela sem amarras, aberta ao mundo, desvinculada de conceitos que nos rodeiam dia após dia? Eu já. A princípio é indignante, pensa-se logo “Cadê a fôrma, cadê os moldes, onde está aquilo que eu costumava ver em todo mundo?”. Realmente não existem. E toda e qualquer suposição que você quiser fazer a respeito dela será uma surpresa, nada virá de igual nas respostas, e não só isso será surpreendente, mas toda naturalidade com a qual passará seus conceitos - que não terá nada de, como diz o poeta, ‘cotidiano de esquina’, mas sim algo único. Para nós, normais, é novo. Para ela, no entanto, é corriqueiro, afinal, está na essência.

Num segundo momento é natural se perguntar “Porque ela é assim?”. E logo vem a inveja implícita do ‘eu quero um pouco disso pra mim’, já que não bastava ser tão singular, há de se fazer entender porque o é. E isso importa? Não seria mais fácil não se questionar e se deixar levar em meio a novidades, singularidades, percepções únicas que só emanam daquilo que aguça sua curiosidade? Talvez, vai da natureza de cada. Quem se opor a esse novo comportamento logo fará por onde deixar opacas as palavras que fluíam daquela boca, afinal, boa música não foi feita para todos. Mas o agraciado que for condescendente, que tiver o discernimento de saber que só de conhecer tal pessoa já o faz afortunado, este sim de tudo fará para não entender, mas sim conviver. Irá aprender, absorver o que aquilo traz de afável, não só para si, mas para o tudo de um todo, admitindo sempre que nada que fizer em contrapartida a irá encantar de fato, porque a surpreendente da história está a sua frente. E perceberá, enfim, que a maioria atravessa toda uma vida sem conhecer tal alguém, e isso o confortará.